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Os problemas de estática são questões que envolvem sistemas de corpos rígidos submetidos a forças ativas, e que visam determinar posições de equilíbrio ou forças de contato.
A estática é um ramo da Física Clássica que estuda o equilíbrio de sistemas físicos de partículas ou corpos rígidos. Quando um sistema está em equilíbrio, a soma de todas as forças que atuam sobre ele resulta em zero.
Alguns exemplos de problemas de estática são:

  • Um pássaro de 3,0 N de peso pousa no ponto médio de um fio e fica em equilíbrio. Calcule a tração em cada metade do fio, sabendo que elas formam um ângulo de 178°.
  • Um homem de 90 kg tenta cruzar uma superfície gelada e escorregadia usando as cordas AB e AC. Sabendo que a força exercida pela superfície no homem é perpendicular à superfície, determine a tração em cada corda.
  • Um cilindro de peso P – 650 N é sustentado por dois cabos, AC e BC, que estão presos ao topo de dois postes verticais. Determine a intensidade de F e a tração em cada cabo.

UFRGS 1992

Instrução: As questões de números 40 e 41 referem-se à situação que segue.

Três blocos, de massas \( m_1 = 1 \, \text{kg} \), \( m_2 = 5 \, \text{kg} \) e \( m_3 = 3 \, \text{kg} \), encontram-se em repouso num arranjo como o representado na figura. Considere a aceleração da gravidade igual a \( 10 \, \text{m/s}^2 \) e desconsidere eventuais forças de atrito.

Questão 40

Qual é a leitura da balança?

  1. 20 N
  2. 30 N
  3. 40 N
  4. 50 N
  5. 60 N

Questão 41

Se a corda fosse cortada entre as massas \( m_1 \) e \( m_2 \), a aceleração do sistema formado pelas massas \( m_1 \) e \( m_3 \) seria, em \( \text{m/s}^2 \).

  1. 10
  2. 7,5
  3. 6
  4. 5
  5. 1

UFRGS 1993/42

Uma pessoa, cuja massa é de 50 kg, está em pé sobre uma balança, dentro de um elevador parado. Ela verifica que a balança registra 490 N para seu peso. Quando o elevador estiver subindo com aceleração de \( 2 \, \text{m/s}^2 \), a leitura que a pessoa fará na balança será, em N,

  1. zero.
  2. 390.
  3. 490.
  4. 590.
  5. 980.

UFRGS 1994/44

Um menino deposita um livro sobre a palma de sua mão. Sobre o livro são exercidas apenas duas forças: a força peso e a força da mão do menino sobre o livro. Esta força é maior do que o peso quando o menino:

  1. mantém o livro em repouso a uma certa distância do chão.
  2. move o livro para o lado com velocidade constante.
  3. move o livro para cima com velocidade constante.
  4. move o livro para baixo com velocidade constante.
  5. começa a movimentar o livro para cima.

UFRGS 1995/07

A figura representa duas massas I e II, de 1 kg cada uma, suspensas do teto de um elevador pelas cordas 1 e 2, de massas desprezíveis. Considere \( g = 10 \, \text{m/s}^2 \).

Quais os valores do módulo da força exercida pela corda 1 sobre o bloco I, respectivamente nas situações em que o elevador se desloca para cima com velocidade constante de 2 m/s, e em que o elevador está parado?

  1. 10 N e 10 N.
  2. 12 N e 10 N.
  3. 10 N e 12 N.
  4. 12 N e 12 N.
  5. 20 N e 20 N.

UFRGS 1996/06

Dois blocos \( A \) e \( B \), com massas \( m_A = 5 \, \text{kg} \) e \( m_B = 10 \, \text{kg} \), são colocados sobre uma superfície plana horizontal (o atrito entre os blocos e a superfície é nulo) e ligados por um fio inextensível e com massa desprezível (conforme a figura abaixo). O bloco \( B \) é puxado para a direita por uma força horizontal \( F \) com módulo igual a 30 N.

Nessa situação, o módulo da aceleração horizontal do sistema e o módulo da força tensora no fio valem, respectivamente,

  1. 2 m/s² e 30 N.
  2. 2 m/s² e 20 N.
  3. 3 m/s² e 15 N.
  4. 3 m/s² e 10 N.
  5. 2 m/s² e 10 N.

UFRGS 1997/06

06. Na figura, o segmento AB representa uma barra homogênea, de 1 m de comprimento, que é mantida em equilíbrio mecânico na posição horizontal. A barra está apoiada num ponto a 25 cm da extremidade A, e o módulo da força \( \vec{F} \), aplicada na extremidade B, é 2 N. Qual é o peso da barra?

  1. 0,66 N
  2. 1 N
  3. 4 N
  4. 6 N
  5. 8 N

UFRGS 1998/06

A figura representa uma barra homogênea OA, rígida e horizontal, de peso P. A barra é mantida em equilíbrio, sustentada numa extremidade pela articulação O e, na outra extremidade, por um cabo AB, preso a uma parede no ponto B.

No ponto O, a força exercida pela articulação sobre a barra tem uma componente vertical que é

  1. diferente de zero e dirigida para cima.
  2. diferente de zero e dirigida para baixo.
  3. diferente de zero e de sentido indefinido.
  4. igual a zero.
  5. igual, em módulo, ao peso P da barra.

UFRGS 1999/05

Um menino empurra uma caixa que desliza com atrito sobre um piso horizontal. Para isso, ele aplica na caixa uma força horizontal dirigida para a direita. A força de atrito entre a caixa e o piso é constante, e o efeito do ar no movimento da caixa é desprezível. No instante inicial, representado na figura abaixo, a força aplicada pelo menino é \( \vec{F} \), cujo módulo é maior do que o da força de atrito, e a velocidade da caixa é \( \vec{V_0} \).

Selecione a alternativa que preenche corretamente as lacunas do parágrafo abaixo.

Se \( \vec{F} \) permanecer constante, a velocidade da caixa será .......... . Se o módulo de \( \vec{F} \) diminuir, permanecendo contudo maior do que o da força de atrito, a velocidade da caixa, nos instantes subsequentes, será .......... . Se o módulo de \( \vec{F} \) diminuir, tornando-se igual ao da força de atrito, a velocidade da caixa, nos instantes subsequentes, será .......... .

  1. constante - decrescente - nula
  2. crescente - crescente - nula
  3. crescente - crescente - constante
  4. crescente - decrescente - constante
  5. decrescente - decrescente - constante

UFRGS 1999/08

A figura abaixo representa uma régua uniforme, apoiada diretamente abaixo do seu centro, na qual podem ser penduradas massas de valores \( M_1 \) e \( M_2 \). Para tanto, a cada 5 cm há um pequeno gancho de massa desprezível.

No caso indicado na figura acima, a régua encontra-se em equilíbrio.

Observe os três casos abaixo.

Quais deles também representam a régua em equilíbrio?

  1. Apenas I.
  2. Apenas I e II.
  3. Apenas I e III.
  4. Apenas II e III.
  5. I, II e III.

UFRGS 2000/10

Uma balança de braços iguais encontra-se no interior de uma campânula de vidro, de onde foi retirado o ar. Na extremidade esquerda está suspenso um pequeno cubo de metal, e na extremidade direita está suspenso um cubo maior, de madeira bem leve. No vácuo, a balança está em equilíbrio na posição horizontal, conforme representado na figura.

O que aconteceria com a balança se o ar retornasse para o interior da campânula?

  1. Ela permaneceria na posição horizontal.
  2. Ela oscilaria algumas vezes e voltaria à posição horizontal.
  3. Ela oscilaria indefinidamente em torno da posição horizontal.
  4. Ela acabaria inclinada para a direita.
  5. Ela acabaria inclinada para a esquerda.

UFRGS 2002/07

A figura abaixo representa uma alavanca constituída por uma barra homogênea e uniforme, de comprimento de 3 m, apoiada por um ponto de apoio fixo sobre o solo. Sob a ação de um contrapeso \( P \) igual a 60 N, a barra permanece em equilíbrio, em sua posição horizontal, nas condições especificadas na figura.

Qual é o peso da barra?

  1. 20 N
  2. 30 N
  3. 60 N
  4. 90 N
  5. 180 N

UFRGS 2003/04

Um dinamômetro, em que foi suspenso um cubo de madeira, encontra-se em repouso, preso a um suporte rígido. Nessa situação, a leitura do dinamômetro é 2,5 N. Uma pessoa puxa, então, o cubo verticalmente para baixo, fazendo aumentar a leitura do dinamômetro. Qual será o módulo da força exercida pela pessoa sobre o cubo, quando a leitura do dinamômetro for 5,5 N?

  1. 2,2 N
  2. 2,5 N
  3. 3,0 N
  4. 5,5 N
  5. 8,0 N

UFRGS 2004/08

Um sistema de massas, que se encontra sob a ação da gravidade terrestre, é formado por duas esferas homogêneas, X e Y, cujos centros estão afastados 0,8 m um do outro. A esfera X tem massa de 5 kg, e a esfera Y tem massa de 3 kg. A que distância do centro da esfera X se localiza o centro de gravidade do sistema?

  1. 0,2 m
  2. 0,3 m
  3. 0,4 m
  4. 0,5 m
  5. 0,6 m

UFRGS 2005/05

A figura abaixo representa dois objetos, P e Q, cujos pesos, medidos com um dinamômetro por um observador inercial, são 6 N e 10 N, respectivamente.

Por meio de dois fios de massas desprezíveis, os objetos P e Q acham-se suspensos, em repouso, ao teto de um elevador que, para o referido observador, se encontra parado. Para o mesmo observador, quando o elevador acelerar verticalmente para cima à razão de 1 m/s², qual será o módulo da tensão no fio 2? (Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².)

  1. 17,6 N
  2. 16,0 N
  3. 11,0 N
  4. 10,0 N
  5. 9,0 N

UFRGS 2006

As questões 04 e 05 referem-se ao enunciado abaixo:

Uma barra rígida horizontal, de massa desprezível, medindo 80 cm de comprimento, encontra-se em repouso em relação ao solo. Sobre a barra atuam apenas três forças verticais: nas suas extremidades estão aplicadas duas forças de mesmo sentido, uma de 2 N na extremidade A e outra de 6 N na extremidade B; a terceira força, \( F \), está aplicada sobre um certo ponto C da barra.

Questão 04

Qual é a intensidade da força \( F \)?

  1. 2 N
  2. 4 N
  3. 6 N
  4. 8 N
  5. 16 N

 

Questão 05

Quais são as distâncias AC e CB que separam o ponto de aplicação da força \( F \) das extremidades da barra?

  1. AC = 65 cm e CB = 15 cm
  2. AC = 60 cm e CB = 20 cm
  3. AC = 40 cm e CB = 40 cm
  4. AC = 20 cm e CB = 60 cm
  5. AC = 15 cm e CB = 65 cm

UFRGS 2008/06

Pinças são utilizadas para manipulação de pequenos objetos. Seu princípio de funcionamento consiste na aplicação de forças opostas normais a cada um dos braços da pinça. Na figura abaixo, está representada a aplicação de uma força no ponto A, que se encontra a uma distância \( OA \) de um ponto de apoio localizado em \( O \). No ponto \( B \), é colocado um objeto entre os braços da pinça, e a distância deste ponto ao ponto de apoio é \( OB = 4 \times OA \).

Sabendo-se que a força aplicada em \( A \) é de 4 N em cada braço, qual é a força transferida ao objeto, por braço?

  1. 1 N
  2. 4 N
  3. 8 N
  4. 16 N
  5. 32 N

UFRGS 2012

As questões 05 e 06 referem-se ao enunciado abaixo.

Dois blocos conectados por um fio inextensível estão sobre uma superfície horizontal sem atrito. Os blocos têm massas \( m_1 = 3,0 \, \text{kg} \) e \( m_2 = 1,0 \, \text{kg} \). Eles são puxados por uma força horizontal \( F \) com magnitude de \( 6 \, \text{N} \). A massa do fio é desconsiderada.

Questão 05:

A tensão no fio que liga os dois blocos é

  1. zero.
  2. 2,0 N.
  3. 3,0 N.
  4. 4,5 N.
  5. 6,0 N.

Questão 06:

As forças resultantes sobre \( m_1 \) e \( m_2 \) são, respectivamente,

  1. 3,0 N e 1,5 N.
  2. 3,5 N e 1,5 N.
  3. 4,5 N e 3,0 N.
  4. 4,5 N e 4,5 N.
  5. 6,0 N e 3,0 N.

UFRGS 2013/03

Nas figuras (X) e (Y) abaixo, está representado um limpador de janelas trabalhando em um andaime suspenso pelos cabos 1 e 2, em dois instantes de tempo.

Durante o intervalo de tempo limitado pelas figuras, você observa que o trabalhador caminha sobre o andaime indo do lado esquerdo, figura (X), para o lado direito, figura (Y).

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da sentença abaixo, na ordem em que aparecem.

Após o trabalhador ter-se movido para a direita (figura (Y)), podemos afirmar corretamente que, em relação à situação inicial (figura (X)), a soma das tensões nos cabos 1 e 2 .........., visto que .......... .

  1. permanece a mesma – as tensões nos cabos 1 e 2 permanecem as mesmas
  2. permanece a mesma – a diminuição da tensão no cabo 1 corresponde a igual aumento na tensão no cabo 2
  3. aumenta – aumenta a tensão no cabo 2 e permanece a mesma tensão no cabo 1
  4. aumenta – aumenta a tensão no cabo 1 e permanece a mesma tensão no cabo 2
  5. diminui – diminui a tensão no cabo 1 e permanece a mesma tensão no cabo 2

UFRGS 2013/05

Em 6 de agosto de 2012, o jipe "Curiosity" pousou em Marte. Em um dos mais espetaculares empreendimentos da era espacial, o veículo foi colocado na superfície do planeta vermelho com muita precisão. Diferentemente das missões anteriores, nesta, depois da usual descida balística na atmosfera do planeta e da diminuição da velocidade provocada por um enorme paraquedas, o veículo de quase 900 kg de massa, a partir de 20 m de altura, foi suave e lentamente baixado até o solo, suspenso por três cabos, por um tipo de guindaste voador estabilizado no ar por meio de 4 pares de foguetes direcionais. A ilustração abaixo representa o evento.

O cabo ondulado que aparece na figura serve apenas para comunicação e transmissão de energia entre os módulos.

Considerando as seguintes razões: massa da Terra/massa de Marte ~ 10 e raio médio da Terra/raio médio de Marte ~ 2, a comparação com descida similar, realizada na superfície terrestre, resulta que a razão correta entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em Marte e na Terra \(( \frac{T_M}{T_T} )\) é, aproximadamente, de

  1. 0,1.
  2. 0,2.
  3. 0,4.
  4. 2,5.
  5. 5,0.

UFRGS 2013/06 e 07

Instrução: As questões 06 e 07 referem-se ao enunciado abaixo.

Um estudante movimenta um bloco homogêneo de massa \( M \), sobre uma superfície horizontal, com forças de mesmo módulo \( F \), conforme representa a figura abaixo.

Em \( X \), o estudante empurra o bloco; em \( Y \), o estudante puxa o bloco; em \( Z \), o estudante empurra o bloco com força paralela ao solo.

UFRGS 2013/06

A força normal exercida pela superfície é, em módulo, igual ao peso do bloco

  1. apenas na situação X.
  2. apenas na situação Y.
  3. apenas na situação Z.
  4. apenas nas situações X e Y.
  5. em X, Y e Z.

UFRGS 2013/07

O trabalho realizado pelo estudante para mover o bloco nas situações apresentadas, por uma mesma distância \( d \), é tal que

  1. \( W_X = W_Y = W_Z \).
  2. \( W_X = W_Y < W_Z \).
  3. \( W_X > W_Z > W_Y \).
  4. \( W_Y > W_X = W_Z \).
  5. \( W_X < W_Y < W_Z \).

UFRGS 2014/03

Na figura abaixo, blocos idênticos estão suspensos por cordas idênticas em três situações distintas, (1), (2) e (3).

 

Assinale a alternativa que apresenta as situações na ordem crescente de probabilidade de rompimento das cordas. (O sinal de igualdade abaixo indica situações com a mesma probabilidade de rompimento.)

  1. (3), (2), (1).
  2. (3), (2) = (1).
  3. (1), (2), (3).
  4. (1) = (2), (3).
  5. (1) = (2) = (3).

UFRGS 2015/06

Dois blocos, 1 e 2, são arranjados de duas maneiras distintas e empurrados sobre uma superfície sem atrito, por uma mesma força horizontal \( F \). As situações estão representadas nas figuras I e II abaixo.

Considerando que a massa do bloco 1 é \( m_1 \), e que a massa do bloco 2 é \( m_2 = 3m_1 \), a opção que indica corretamente a intensidade da força que atua entre os blocos, nas situações I e II, é, respectivamente,

  1. \( \frac{F}{4} \) e \( \frac{F}{4} \).
  2. \( \frac{F}{4} \) e \( \frac{3F}{4} \).
  3. \( \frac{F}{2} \) e \( \frac{F}{2} \).
  4. \( \frac{3F}{4} \) e \( \frac{F}{4} \).

UFRGS 2016/02 e 03

Instrução: As questões 02 e 03 referem-se ao enunciado e gráfico abaixo.

Na figura abaixo, um bloco de massa \( m \) é colocado sobre um plano inclinado, sem atrito, que forma um ângulo \( \alpha \) com a direção horizontal. Considere \( g \) o módulo da aceleração da gravidade.

UFRGS 2016/02

Nessa situação, os módulos da força peso do bloco e da força normal sobre o bloco valem, respectivamente,

  1. mg e mg.
  2. mg e mg \( \sin(\alpha) \).
  3. mg e mg \( \cos(\alpha) \).
  4. mg \( \sin(\alpha) \) e mg.
  5. mg \( \cos(\alpha) \) e mg \( \sin(\alpha) \).

UFRGS 2016/03

O módulo da força resultante sobre o bloco é igual a

  1. mg \( \cos(\alpha) \).
  2. mg \( \sin(\alpha) \).
  3. mg \( \tan(\alpha) \).
  4. mg.
  5. zero.

UFRGS 2018/03

O cabo-de-guerra é uma atividade esportiva na qual duas equipes, A e B, puxam uma corda pelas extremidades opostas, conforme representa a figura abaixo.

Considere que a corda é puxada pela equipe A com uma força horizontal de módulo 780 N e pela equipe B com uma força horizontal de módulo 720 N. Em dado instante, a corda arrebenta.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.

A força resultante sobre a corda, no instante imediatamente anterior ao rompimento, tem módulo 60 N e aponta para a ........ . Os módulos das acelerações das equipes A e B, no instante imediatamente posterior ao rompimento da corda, são, respectivamente, ........, supondo que cada equipe tem massa de 300 kg.

  1. esquerda — \(2,5 \, \text{m/s}^2\) e \(2,5 \, \text{m/s}^2\)
  2. esquerda — \(2,6 \, \text{m/s}^2\) e \(2,4 \, \text{m/s}^2\)
  3. esquerda — \(2,4 \, \text{m/s}^2\) e \(2,6 \, \text{m/s}^2\)
  4. direita — \(2,6 \, \text{m/s}^2\) e \(2,4 \, \text{m/s}^2\)
  5. direita — \(2,4 \, \text{m/s}^2\) e \(2,6 \, \text{m/s}^2\)

UFRGS 2018/10

A figura I representa um corpo metálico maciço, suspenso no ar por um dinamômetro, que registra o valor 16 N.

A figura II representa o mesmo corpo totalmente submerso na água, e o dinamômetro registra 14 N.

Desprezando o empuxo do ar e considerando a densidade da água \( \rho_a = 1,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3 \) e a aceleração da gravidade \( g = 10 \, \text{m/s}^2 \), o volume e a densidade do corpo são, respectivamente,

  1. \(2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3\) e \(10,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3\).
  2. \(2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3\) e \(8,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3\).
  3. \(2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3\) e \(7,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3\).
  4. \(1,5 \times 10^{-3} \, \text{m}^3\) e \(8,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3\).
  5. \(1,5 \times 10^{-3} \, \text{m}^3\) e \(7,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3\).

UFRGS 2019/02

Na figura abaixo, duas forças de intensidade \( F_A=20 \, \text{N} \) e \( F_B=50 \, \text{N} \) são aplicadas, respectivamente, a dois blocos A e B, de mesma massa \( m \), que se encontram sobre uma superfície horizontal sem atrito. A força \( F_B \) forma um ângulo \( \theta \) com a horizontal, sendo \( \sin \theta=0,6 \) e \( \cos \theta=0,8 \).

A razão \( a_B/a_A \) entre os módulos das acelerações \( a_B \) e \( a_A \), adquiridas pelos respectivos blocos B e A, é igual a

  1. 0,25.
  2. 1.
  3. 2.
  4. 2,5.
  5. 4.

UFRGS 2019/04

A figura abaixo representa um sistema de coroas dentadas de uma bicicleta, que está se movendo com velocidade constante. As coroas dentadas giram sem atrito em torno de seus eixos.

A coroa dentada dianteira de raio \( R_0 \) é movimentada pelos pedais e está ligada à coroa traseira de raio \( R_E \) pela correia de massa desprezível. \( F_P \) é a força aplicada no pedal cujo comprimento é \( R_P \) a partir do centro da coroa.

Nessa situação, o módulo do torque transmitido à roda traseira, através da coroa de raio \( R_E \), é

  1. \( R_E \frac{R_P F_P}{R_D} \)
  2. \( R_E \frac{R_D F_P}{R_P} \)
  3. \( R_0 \frac{R_D F_P}{R_P} \)
  4. \( R_D F_P / (R_E R_0) \)
  5. \( R_E F_P / (R_F R_D) \)

UFRGS 2020/10

A figura abaixo representa esquematicamente o braço e o antebraço de uma pessoa que está sustentando um peso \(\textbf{P} \). O antebraço forma um ângulo de 90º com o braço.

\( \textbf{F}_\textbf{B} \) é a força exercida pelo bíceps sobre o antebraço, e \( \textbf{F}_\textbf{C}\) é a força na articulação do cotovelo.

Sendo o módulo do peso \( P = 50 \, N \) e o módulo do peso do antebraço \( P_a = 20 \, N \), qual é o módulo da força \( \textbf{F}_\textbf{B} \)?

  1. 70 N.
  2. 370 N.
  3. 450 N.
  4. 460 N.
  5. 530 N.

UFRGS 2022/17

A figura abaixo representa três blocos, A, B e C, que deslizam sobre um plano horizontal liso. Os blocos são empurrados por uma força horizontal constante, \( F \), que age no bloco A.

Sendo o módulo de \(\textbf{F} \) igual a 18 N, e as massas dos blocos \( m_A = 3 \, \text{kg} \), \( m_B = 2 \, \text{kg} \) e \( m_C = 1 \, \text{kg} \).

Considere as seguintes afirmações:

I - Todas as forças que agem sobre os blocos A, B e C dissipam energia do sistema.

II - Os módulos das forças de contato entre os blocos A e B, B e C, são \( F_{AB} = 9 \, \text{N} \) e \( F_{CB} = 3 \, \text{N} \).

III - Os módulos das forças resultantes sobre cada um dos blocos A, B e C são, respectivamente, \( F_A = 9 \, \text{N} \), \( F_B = 6 \, \text{N} \) e \( F_C = 3 \, \text{N} \).

Quais das afirmações estão corretas:

  1. Apenas I.
  2. Apenas II.
  3. Apenas III.
  4. Apenas II e III.
  5. I, II e III.

UFRGS 2023/18

Um bloco de 6 kg desliza, sem atrito, sobre uma superfície plana horizontal, tracionado por um bloco de 4 kg que está suspenso por uma corda inextensível e de massa desprezível, que passa por uma roldana, conforme mostra a figura.

Dados: Use \( g = 10 \, \text{m/s}^2 \) (módulo da aceleração da gravidade). Considere a roldana sem massa e girando sem atrito.

De quanto é a força de tração na corda?

  1. 24,0 N.
  2. 30,0 N.
  3. 20,0 N.
  4. 28,5 N.
  5. 14,5 N.

UFRGS 2024/17

Na figura abaixo, estão representados dois corpos de massas \( M \) e \( m \), com \( M > m \), unidos por um fio inextensível e de massa desprezível que passa por uma polia, também de massa desprezível e sem atrito.

Sendo \( g \) o módulo da aceleração da gravidade local, o módulo da aceleração de qualquer um dos dois corpos é dado por

  1. \( \frac{(M - m)g}{(M + m)} \)
  2. \( \frac{(M + m)g}{m} \)
  3. \( \frac{Mg}{m} \)
  4. \( \frac{mg}{(M + m)} \)
  5. \( \frac{Mg}{(M + m)} \)

UFRGS 2025/17

Um estudante de peso \( P \), interessado em verificar a segunda Lei de Newton, coloca uma balança calibrada em newtons no chão de um elevador, que está inicialmente parado. Ele se posiciona sobre a balança e aciona o elevador para subir.

A figura abaixo representa a situação descrita.

Elevador com estudante sobre uma balança

No movimento ascendente do elevador, o estudante constata que:

  • no intervalo de tempo \( 0 \leq t \leq t_1 \), o elevador sobe com aceleração constante de módulo \( a \lt g \), onde \( g \) é o módulo da aceleração da gravidade, e a balança indica um valor \( F_1 \);
  • no intervalo de tempo \( t_1 \lt t \lt t_2 \), o elevador sobe com movimento uniforme, e a balança indica um valor \( F_2 \);
  • no intervalo de tempo \( t_2 \leq t \leq t_3 \), o elevador continua subindo, freando até parar, com uma aceleração constante de módulo \( a \), e a balança indica um valor \( F_3 \);
  • para \( t \gt t_3 \), o elevador está parado.

 

Qual dos gráficos abaixo melhor representa os valores de \( F_1 \), \( F_2 \) e \( F_3 \) em função do tempo \( t \), comparativamente ao peso \( P \) do estudante?

Gráfico A

Gráfico B

Gráfico C

Gráfico D

Gráfico E


Resoluções

UFRGS 1992/40

Questão 40

Qual é a leitura da balança?**

Para resolver essa questão, precisamos entender o arranjo dos blocos e como a balança está medindo a força. A balança mede a força total que é a soma das forças de tensão de cada bloco.

1. Calcular a força de cada bloco:

Para \( m_1 \):

\( F_{m1} = m_1 \times g = 1 \, \text{kg} \times 10 \, \text{m/s}^2 \)

\( = 10 \, \text{N} \)

Para \( m_2 \):

\( F_{m2} = m_2 \times g = 5 \, \text{kg} \times 10 \, \text{m/s}^2 \)

Para \(= 50 \, \text{N} \)

Para \( m_3 \):

\( F_{m3} = m_3 \times g = 3 \, \text{kg} \times 10 \, \text{m/s}^2 \)

Para \( = 30 \, \text{N} \)

2. Calcular a força total medida pela balança:

A balança está medindo a soma das forças de tensão dos blocos. Portanto, a força total é:

\( F_{\text{total}} = F_{m1} + F_{m3} \)

\( = 10 \, \text{N} + 30 \, \text{N} \)

\( = 40 \, \text{N} \)

Assim, a leitura da balança é

(C) 40 N.

Questão 41

A aceleração do sistema formado pelas massas \( m_1 \) e \( m_3 \) se a corda fosse cortada entre as massas \( m_1 \) e \( m_2 \).**

Quando a corda é cortada, consideramos o sistema formado por \( m_1 \) e \( m_3 \).

1. Determinar a força resultante no sistema:

A força resultante será a diferença entre as forças peso dos blocos \( m_3 \) e \( m_1 \), porque estão em direção oposta.

\( F_{\text{resultante}} = F_{m3} - F_{m1} \)

\( F_{\text{resultante}} = 30 \, \text{N} - 10 \, \text{N} \)

\( F_{\text{resultante}} = 20 \, \text{N} \)

2. Calcular a aceleração do sistema:

A aceleração \( a \) pode ser encontrada usando a segunda lei de Newton:

\( F = m \cdot a \).

A massa total do sistema é:

\( m_{\text{total}} = m_1 + m_3 \)

\(= 1 \, \text{kg} + 3 \, \text{kg} \)

\(= 4 \, \text{kg} \)

\( a = \frac{F_{\text{resultante}}}{m_{\text{total}}} \)

\( a = \frac{20 \, \text{N}}{4 \, \text{kg}} \)

\( a = 5 \, \text{m/s}^2 \)

Assim, a aceleração do sistema formado pelas massas

\( m_1 \) e \( m_3 \) é

(D) 5 \( \text{m/s}^2 \).

UFRGS 1993/42

Questão 42: Uma pessoa, cuja massa é de 50 kg, está em pé sobre uma balança, dentro de um elevador parado. Ela verifica que a balança registra 490 N para seu peso. Quando o elevador estiver subindo com aceleração de \(2 \, \text{m/s}^2\), a leitura que a pessoa fará na balança será, em N.

Resolução:

Passo 1: Calcular a força peso inicial:

\(P = m \cdot g = 50 \, \text{kg} \times 9.8 \, \text{m/s}^2 \)

\(P= 490 \, \text{N} \)

Isso está de acordo com a leitura da balança quando o elevador está parado.

Passo 2: Calcular a força resultante quando o elevador está subindo com aceleração:

Quando o elevador está subindo, a pessoa sente uma força adicional devido à aceleração do elevador. A força total que a balança registra é a soma da força peso mais a força adicional causada pela aceleração do elevador.

\(F_{\text{total}} = m \cdot (g + a) \)

\(F_{\text{total}} = 50 \, \text{kg} \times (9.8 \, \text{m/s}^2 + 2 \, \text{m/s}^2) \)

\(F_{\text{total}} = 50 \, \text{kg} \times 11.8 \, \text{m/s}^2 \)

\(F_{\text{total}} = 590 \, \text{N} \)

Portanto, a leitura que a pessoa fará na balança quando o elevador estiver subindo com aceleração de \(2 \, \text{m/s}^2\) será

(D) 590 N.

UFRGS 1994/44

Quando o menino deposita o livro sobre a palma de sua mão, o livro está sujeito à força peso (gravidade) e à força normal (a força da mão do menino sobre o livro).

Força Peso \((F_p)\): Esta é a força exercida pela gravidade sobre o livro e é calculada pela fórmula:

\( F_p = m \cdot g \)

onde \(m\) é a massa do livro e \(g\) é a aceleração da gravidade.

Força Normal \((F_n)\): Esta é a força exercida pela mão do menino sobre o livro. Para que o livro esteja em equilíbrio (em repouso ou movendo-se com velocidade constante), a força normal deve igualar a força peso.

No entanto, a força normal será maior do que a força peso em duas situações:

Quando o menino começa a movimentar o livro para cima (opção E). Nessa situação, existe uma aceleração adicional além da força peso, fazendo com que a força resultante seja maior.

Vamos calcular:

Se o menino começa a movimentar o livro para cima com aceleração \(a\):

\(F_n = m(g + a) \)

Portanto, a resposta correta é a alternativa

(E) começa a movimentar o livro para cima.

UFRGS 1995/07

1. Elevador subindo com velocidade constante:

Quando o elevador se move para cima com velocidade constante, a aceleração é zero. Portanto, a única força agindo sobre o bloco I é a força da gravidade e a tensão na corda 1.

A força da gravidade sobre o bloco I é:

\( F_{g1} = m_1 \cdot g = 1 \, \text{kg} \times 10 \, \text{m/s}^2 \)

\( F_{g1} = 10 \, \text{N} \)

Como a aceleração é zero, a força da corda 1 deve equilibrar a força da gravidade. Portanto, a tensão na corda 1 é:

\( T_1 = F_{g1} = 10 \, \text{N} \)

2. Elevador parado:

Quando o elevador está parado, a situação é a mesma do caso anterior. A única força agindo sobre o bloco I é a força da gravidade, que é balanceada pela tensão na corda 1.

Portanto, a tensão na corda 1 é:

\( T_1 = F_{g1} = 10 \, \text{N} \)

Portanto, os valores do módulo da força exercida pela corda 1 sobre o bloco I nas situações descritas são

(A) 10 N e 10 N.

UFRGS 1996/06

1. Cálculo da aceleração do sistema:

A força aplicada \( (F = 30 \, \text{N}) \) provoca uma aceleração nos dois blocos conectados. Como não há atrito, a força total é usada para acelerar as duas massas combinadas.

A massa total do sistema é:

\(m_{\text{total}} = m_A + m_B \)

\(m_{\text{total}} = 5 \, \text{kg} + 10 \, \text{kg} \)

\(m_{\text{total}} = 15 \, \text{kg} \)

Usando a segunda lei de Newton \( (F = m \cdot a )\), a aceleração \( (a) \) pode ser calculada por:

\(a = \frac{F}{m_{\text{total}}} = \frac{30 \, \text{N}}{15 \, \text{kg}} \)

\(a = 2 \, \text{m/s}^2 \)

2. Cálculo da força tensora no fio:

Para encontrar a força tensora \( (T) \) no fio, consideramos apenas um dos blocos. Vamos usar o bloco \( A \) (massa \( m_A = 5 \, \text{kg} )\).

A tensão no fio é a única força que acelera o bloco \( A \):

\( T = m_A \cdot a = 5 \, \text{kg} \cdot 2 \, \text{m/s}^2 \)

\( T = 10 \, \text{N} \)

Portanto, o módulo da aceleração horizontal do sistema e o módulo da força tensora no fio são, respectivamente,

(E) 2 m/s² e 10 N.

UFRGS 1997/06

Para resolver essa questão, precisamos usar o conceito de torque (momento) para determinar o peso da barra. A barra está em equilíbrio, o que significa que a soma dos torques em torno do ponto de apoio deve ser zero.

Dados:

Comprimento total da barra:

\(1 \, \text{m}\)

Ponto de apoio:

\(25 \, \text{cm}\) da extremidade A (ou \(0,25 \, \text{m})\)

Força aplicada na extremidade B:

\( \vec{F} = 2 \, \text{N}\)

Posições:

Centro de massa da barra (ponto médio):

\(0,5 \, \text{m}\) da extremidade A

Distância do centro de massa ao ponto de apoio:

\(0,5 \, \text{m} - 0,25 \, \text{m} = 0,25 \, \text{m}\)

Torque (momento):

Para que a barra esteja em equilíbrio, o torque causado pela força \( \vec{F} \) na extremidade B deve ser igual ao torque causado pelo peso \({\vec{P}}\) da barra no seu centro de massa.

Torque devido à força \( \vec{F} \):

\(\text{d}_\text{B}\):distância do ponto de apoio a B

\( \tau_{\vec{F}} = \vec{F} \cdot \text{d}_\text{B} \)

\( \tau_{\vec{F}} = 2 \, \text{N} \cdot (1 \, \text{m} - 0,25 \, \text{m}) \)

\( \tau_{\vec{F}} = 2 \, \text{N} \cdot 0,75 \, \text{m} = 1,5 \, \text{Nm} \)

Torque devido ao peso \(P\):

\(\text{d}_\text{ap}\) :distância do ponto de apoio ao centro de massa

\(\tau_{\vec{P}} = P \times \text{d}_\text{ap} \)

\(\tau_{\vec{P}} = P \times 0,25 \, \text{m} \)

Em equilíbrio:

\(\tau_{\vec{F}} = \tau_{\vec{P}} \)

\( 1,5 \, \text{Nm} = P \cdot 0,25 \, \text{m} \)

Calcular o peso \(P\):

\( P = \frac{1,5 \, \text{Nm}}{0,25 \, \text{m}} = 6 \, \text{N} \)

Portanto, o peso da barra é

(D) 6N.

UFRGS 1998/06

Para resolver essa questão, precisamos analisar as forças e torques atuantes na barra. A barra está em equilíbrio, o que significa que a soma das forças verticais e horizontais, assim como a soma dos torques, deve ser zero.

Forças atuantes na barra:

Peso da barra \( (\vec{P}) \) atuando para baixo no centro da barra.

Tensão no cabo \( (\vec{T}) \), que tem componentes horizontal \( (T_x) \) e vertical \( (T_y) \).

Reação da articulação no ponto O, que tem componentes horizontal \( (R_x) \) e vertical \( (R_y) \).

Equilíbrio de forças verticais:

Para a barra estar em equilíbrio, a soma das forças verticais deve ser zero:

\(R_y + T_y - P = 0 \)

Como \( T_y \) está puxando a barra para cima e \( P \) está puxando a barra para baixo, \( R_y \) deve compensar essas forças para manter a barra em equilíbrio.

Equilíbrio de torques:

Considerando o ponto O como referência, o torque devido à tensão no cabo deve equilibrar o torque devido ao peso da barra:

\( T_y \cdot L = P \cdot \left(\frac{L}{2}\right) \)

onde \( L \) é o comprimento da barra.

\( T_y = \frac{P}{2} \)

Equilíbrio de forças horizontais:

Para a barra estar em equilíbrio, a soma das forças horizontais deve ser zero:

\( R_x - T_x = 0 \)

Portanto:

\( R_x = T_x \)

Conclusão:

A componente vertical da força exercida pela articulação O sobre a barra deve equilibrar o peso da barra, considerando que \( T_y \) já está fornecendo metade desse valor para cima. Portanto, \( R_y \) deve ser diferente de zero e dirigida para cima para equilibrar a barra.

A componente vertical da força exercida pela articulação O sobre a barra é

(A) diferente de zero e dirigida para cima.

UFRGS 1999/05

Para resolver essa questão, precisamos analisar o movimento da caixa e as forças atuantes sobre ela. A análise será feita com base nas três situações descritas no parágrafo.

Situação 1:

\( \vec{F} \) permanece constante e é maior do que a força de atrito.

Neste caso, a força resultante na caixa é positiva (direcionada para a direita), fazendo com que a caixa acelere. Portanto, a velocidade da caixa será crescente.

Situação 2:

O módulo de \( \vec{F} \) diminui, permanecendo contudo maior do que a força de atrito.

A força resultante ainda é positiva, mas menor do que na situação 1. Portanto, a caixa continua a acelerar, mas a uma taxa menor. A velocidade da caixa ainda será crescente.

Situação 3:

O módulo de \( \vec{F} \) diminui, tornando-se igual ao da força de atrito.

Neste caso, a força resultante na caixa é zero. A caixa não acelera mais, e a velocidade permanece constante. Portanto, a velocidade da caixa será constante.

Portanto, a alternativa que preenche corretamente as lacunas do parágrafo é:

(C) crescente - crescente - constante

UFRGS 1999/08

Resolução da Questão 08:

Para determinar se a régua está em equilíbrio nos casos I, II e III, precisamos verificar se a relação de massas nos novos casos é a mesma que no caso padrão.

Caso Padrão:

Distâncias:

\( d_1 = 10 \, \text{cm} \) e \( d_2 = 20 \, \text{cm} \)

Condição de equilíbrio:

\( M_1 \cdot d_1 = M_2 \cdot d_2 \)

\( M_1 \cdot 10 = M_2 \cdot 20 \)

\( 10M_1 = 20M_2 \)

\( M_1 = 2M_2 \)

Portanto, a relação de equilíbrio é \( M_1 = 2M_2 \).

Caso I:

Distâncias:

\( d_1 = 5 \, \text{cm} \) e \( d_2 = 10 \, \text{cm} \)

Verificar se a relação de massas é a mesma:

\( M_1 \cdot d_1 = M_2 \cdot d_2 \)

\( M_1 \cdot 5 = M_2 \cdot 10 \)

\( 5M_1 = 10M_2 \)

\( M_1 = 2M_2 \)

Portanto, o equilíbrio é mantido.

Caso II:

Distâncias:

\( d_1 = 15 \, \text{cm} \) e \( d_2 = 25 \, \text{cm} \)

Verificar se a relação de massas é a mesma:

\( M_1 \cdot d_1 = M_2 \cdot d_2 \)

\( M_1 \cdot 15 = M_2 \cdot 25 \)

\( 15M_1 = 25M_2 \)

\( 3M_1 = 5M_2 \)

A relação de massas não é a mesma, então o equilíbrio não é mantido.

Caso III:

Distâncias:

\( d_1 = 20 \, \text{cm} \) e \( d_2 = 25 \, \text{cm} \)

Verificar se a relação de massas é a mesma:

\( M_1 \cdot d_1 = M_2 \cdot d_2 \)

\( M_1 \cdot 20 = M_2 \cdot 25 \)

\( 20M_1 = 25M_2 \)

\( 4M_1 = 5M_2 \)

A relação de massas não é a mesma, então o equilíbrio não é mantido.

Conclusão:

Somente o caso I mantém a mesma relação de massas que o caso padrão.

A resposta correta é:

(A) Apenas I.

UFRGS 2000/10

Para resolver essa questão, precisamos entender o princípio de Arquimedes e seu efeito sobre os objetos quando o ar é reintroduzido na campânula.

Princípio de Arquimedes: Quando um objeto é imerso em um fluido (neste caso, o ar), ele sofre a ação de uma força de empuxo para cima que é igual ao peso do fluido deslocado pelo objeto. Essa força de empuxo depende do volume do objeto e da densidade do fluido.

Cubo de Metal: O cubo de metal tem uma densidade maior e um volume menor em comparação ao cubo de madeira. Portanto, o empuxo exercido sobre o cubo de metal será menor.

Cubo de Madeira: O cubo de madeira, sendo maior e menos denso, desloca um volume maior de ar. Portanto, o empuxo sobre o cubo de madeira será maior.

No vácuo, não há empuxo, e a balança está em equilíbrio porque o momento gerado pelas massas iguais em braços iguais é equilibrado. Quando o ar é reintroduzido:

  • O cubo de madeira experimenta uma força de empuxo maior para cima devido ao seu maior volume.
  • O cubo de metal experimenta uma força de empuxo menor.

Assim, o efeito líquido é que o cubo de madeira será "aliviado" de uma parte do seu peso devido ao empuxo maior, enquanto o cubo de metal será "aliviado" em menor grau. Isso fará com que o lado da balança com o cubo de madeira suba e o lado com o cubo de metal desça.

Conclusão: Portanto, a balança acabará inclinada para a direita.

(D) Ela acabaria inclinada para a direita.

UFRGS 2002/07

Para resolver essa questão, precisamos utilizar o princípio do momento ou torque para determinar o peso da barra.

Dados:

  • Comprimento da barra:
    \( L = 3 \, \text{m} \)
  • Contrapeso \( P = 60 \, \text{N} \) aplicado a
    \( 0.5 \, \text{m} \) do ponto de apoio.
  • A barra está em equilíbrio na posição horizontal, o que significa que a soma dos torques em relação ao ponto de apoio deve ser zero.

Posições:

  • A força do contrapeso \( P \) atua a uma distância de \( 0.5 \, \text{m} \) do ponto de apoio.
  • O peso da barra \( W \) age no centro da barra, ou seja, a \( 1.5 \, \text{m} \) do ponto de apoio.

 

Equilíbrio de torques:

O torque devido ao contrapeso \( P \) deve ser equilibrado pelo torque devido ao peso da barra \( W \).

Torque devido ao contrapeso \( P \):

\( \tau_P = P \times d_P = 60 \, \text{N} \times 0.5 \, \text{m} = 30 \, \text{Nm} \)

Torque devido ao peso da barra \( W \):

\( \tau_W = W \times d_W = W \times 1.5 \, \text{m} \)

Em equilíbrio:

\( \tau_P = \tau_W \)

\( 30 \, \text{Nm} = W \times 1.5 \, \text{m} \)

Calcular o peso \( W \):

\( W = \frac{30 \, \text{Nm}}{1.5 \, \text{m}} = 20 \, \text{N} \)

Portanto, o peso da barra é

(A) 20 N.

UFRGS 2003/04

Para resolver essa questão, precisamos entender como as forças atuam sobre o cubo de madeira e como isso afeta a leitura do dinamômetro.

Forças Atuantes na Situação Inicial:

  • Peso do cubo de madeira \( (P) \)
  • Força de tração no dinamômetro
    \( (F_d = 2,5 \, \text{N} )\)


Como o cubo está em repouso:

\(P = F_d = 2,5 \, \text{N} \)

Forças Atuantes quando a Pessoa Puxa o Cubo para Baixo:

  • A pessoa exerce uma força \( F_p \) para baixo.
  • O dinamômetro agora registra uma leitura maior \( (F_d = 5,5 \, \text{N} )\).


A força total que o dinamômetro deve equilibrar é a soma do peso do cubo e da força adicional exercida pela pessoa:

\( F_d = P + F_p \)

\( 5,5 \, \text{N} = 2,5 \, \text{N} + F_p \)

Calcular a Força Exertida pela Pessoa:

\( F_p = 5,5 \, \text{N} - 2,5 \, \text{N} = 3,0 \, \text{N} \)

Portanto, o módulo da força exercida pela pessoa sobre o cubo é

(C) 3,0 N.

UFRGS 2004/08

Para resolver essa questão, precisamos encontrar a posição do centro de gravidade (ou centro de massa) do sistema de duas esferas. Vamos usar a fórmula para o centro de massa de um sistema de partículas:

\( x_{\text{cm}} = \frac{\sum m_i x_i}{\sum m_i} \)

onde:

\( x_{\text{cm}} \) é a posição do centro de massa

\( m_i \) são as massas das esferas

\( x_i \) são as posições das esferas.

Dados:

  • Massa da esfera X:
    \( m_X = 5 \, \text{kg} \)
  • Massa da esfera Y:
    \( m_Y = 3 \, \text{kg} \)
  • Distância entre os centros das esferas:
    \( 0,8 \, \text{m} \)


Posições:

  • Posição da esfera X:
    \( x_X = 0 \, \text{m} \) (tomada como referência)
  • Posição da esfera Y:
    \( x_Y = 0,8 \, \text{m} \)


Cálculo do centro de massa:

\( x_{\text{cm}} = \frac{m_X \cdot x_X + m_Y \cdot x_Y}{m_X + m_Y} \)

Substituindo os valores:

\( x_{\text{cm}} = \frac{5 \, \text{kg} \cdot 0 \, \text{m} + 3 \, \text{kg} \cdot 0,8 \, \text{m}}{5 \, \text{kg} + 3 \, \text{kg}} \)

\( x_{\text{cm}} = \frac{0 + 2,4}{8} \)

\( x_{\text{cm}} = \frac{2,4}{8} = 0,3 \, \text{m} \)

 

Portanto, a distância do centro da esfera X até o centro de gravidade do sistema é

(B) 0,3 m.

UFRGS 2005/05

Para resolver essa questão, precisamos calcular a tensão no fio 2 quando o elevador está acelerando para cima. Para isso, vamos considerar as forças atuantes nos objetos P e Q e a aceleração adicional do elevador.

Dados:

Peso do objeto P \( (W_P) \): 6 N

Peso do objeto Q \( (W_Q )\): 10 N

Aceleração da gravidade \( (g) \): 10 m/s²

Aceleração do elevador \( (a) \): 1 m/s²

Calcular a força total no fio 2:

Quando o elevador acelera para cima, a força resultante sobre o objeto Q deve considerar a aceleração adicional do elevador. A força total \( (F) \) que o fio 2 precisa suportar é a soma do peso do objeto Q e a força adicional devido à aceleração do elevador:

\( F = W_Q \left( 1 + \frac{a}{g} \right) \)

Substituindo os valores:

\( F = 10 \left( 1 + \frac{1}{10} \right) \)

\( F = 10 \left( 1 + 0.1 \right) \)

\( F = 10 \left( 1.1 \right) \)

\( F = 11 \, \text{N} \)

Portanto, o módulo da tensão no fio 2 é:

(C) 11,0 N.

UFRGS 2006/04

Para resolver essa questão, vamos utilizar a condição de equilíbrio das forças na barra. A soma das forças verticais deve ser zero, pois a barra está em repouso.

\( F_{\text{total}} = 2 \, \text{N} + 6 \, \text{N} - F = 0 \)

\( F = 2 \, \text{N} + 6 \, \text{N} = 8 \, \text{N} \)

Resposta: Portanto, a intensidade da força \( F \) é:

(D)8 N.

UFRGS 2006/05

Para resolver essa questão, vamos utilizar a condição de equilíbrio dos torques (ou momentos) em relação a um ponto de referência, geralmente uma das extremidades da barra. Vamos usar o ponto A como referência.

Dados:

  • Comprimento total da barra: \( 80 \, \text{cm} \)
  • Força na extremidade A \( (F_A) \): 2 N
  • Força na extremidade B \( (F_B) \): 6 N
  • Força em C \( (F_C) \): 8 N (como calculado na questão 04)
  • Distância total entre A e B: \( AB = 80 \, \text{cm} \)

 

Equilíbrio de torques em relação a A:

O torque devido à força em B é:

\( \tau_B = F_B \cdot AB \):

O torque devido à força em C é:

\( \tau_C = F_C \cdot AC \)

Como a barra está em equilíbrio, a soma dos torques em relação a A deve ser zero:

\( F_A \cdot 0 + F_C \cdot AC = F_B \cdot AB \)

Substituindo os valores conhecidos:

\( 2 \cdot 0 + 8 \cdot AC = 6 \cdot 80 \)

Simplificando:

\( 8 \cdot AC = 480 \) \( AC = \frac{480}{8} = 60 \, \text{cm} \)

Portanto, a distância \( CB \) é:

\( CB = 80 \, \text{cm} - 60 \, \text{cm} = 20 \, \text{cm} \)

Portanto, as distâncias são:

(B) AC = 60 cm e CB = 20 cm.

UFRGS 2008/06

Para determinar a força transferida ao objeto, vamos utilizar o princípio dos momentos ou torque, considerando a alavanca representada pelos braços da pinça.

Seja \( F_A \) a força aplicada no ponto A e \( F_B \) a força aplicada no ponto B. Sabemos que:

  • \( OA \) é a distância do ponto de apoio até o ponto A.
  • \( OB \) é a distância do ponto de apoio até o ponto B, sendo \( OB = 4 \times OA \).
  • \( F_A = 4 \, \text{N} \) (força aplicada em A).

 

Para que a barra esteja em equilíbrio, o torque em torno do ponto de apoio deve ser zero. Assim, podemos escrever:

\( F_A \times OA = F_B \times OB \)

Substituindo \( OB \) por \( 4 \times OA \), temos:

\( F_A \times OA = F_B \times (4 \times OA) \)

Podemos simplificar para encontrar \( F_B \):

\( F_B = \frac{F_A \times OA}{4 \times OA} = \frac{4 \times OA}{4 \times OA} = 1 \, \text{N} \)

 

Portanto, a força transferida ao objeto por braço é de 1 N.

(A) 1 N.

UFRGS 2012

Questão 05

Para encontrar a tensão no fio, precisamos calcular a aceleração do sistema.

A força total \( F \) aplicada no sistema é 6 N, e a massa total do sistema é:

\( m_{\text{total}} = m_1 + m_2 \)

\( m_{\text{total}} = 3,0 \, \text{kg} + 1,0 \, \text{kg} \)

\( m_{\text{total}} = 4,0 \, \text{kg} \)

A aceleração do sistema é:

\( a = \frac{F}{m_{\text{total}}} = \frac{6 \, \text{N}}{4,0 \, \text{kg}} \)

\( a = \frac{F}{m_{\text{total}}} = 1,5 \, \text{m/s}^2 \)

Agora, vamos calcular a tensão no fio que conecta os dois blocos. A tensão \( T \) deve equilibrar a força necessária para acelerar o bloco \( m_2 \):

\( T = m_2 \times a \)

\( T = 1,0 \, \text{kg} \times 1,5 \, \text{m/s}^2 \)

\( T = 1,5 \, \text{N} \)

Portanto, a tensão no fio que liga os dois blocos é:

(B) 2,0 N.

Questão 06

As forças resultantes sobre \( m_1 \) e \( m_2 \) podem ser determinadas usando a aceleração que já encontramos.

Para \( m_1 \):

\( F_{\text{resultante em } m_1} = m_1 \times a \)

\( F_{\text{resultante em } m_1} = 3,0 \, \text{kg} \times 1,5 \, \text{m/s}^2 \)

\( F_{\text{resultante em } m_1} = 4,5 \, \text{N} \)

Para \( m_2 \):

\( F_{\text{resultante em } m_2} = m_2 \times a \)

\( F_{\text{resultante em } m_2} = 1,0 \, \text{kg} \times 1,5 \, \text{m/s}^2 \)

\( F_{\text{resultante em } m_2} = 1,5 \, \text{N} \)

Portanto, as forças resultantes sobre \( m_1 \) e \( m_2 \) são, respectivamente:

(A) 3,0 N e 1,5 N.

UFRGS 2013/03

Para resolver a questão, precisamos entender como a distribuição das tensões nos cabos 1 e 2 muda quando o trabalhador se desloca de um lado para o outro do andaime.

Situação Inicial (Figura X):

O trabalhador está no lado esquerdo do andaime.

As tensões nos cabos 1 e 2 (chamemos de \(T_1\) e \(T_2)\) equilibram o peso do trabalhador e do andaime.

Situação Final (Figura Y):

O trabalhador se desloca para o lado direito do andaime.

As tensões nos cabos 1 e 2 se ajustam para equilibrar a nova distribuição de peso.

Quando o trabalhador se desloca, ele altera a distribuição de peso sobre os cabos. A soma das tensões nos cabos 1 e 2 deve equilibrar o peso total do trabalhador e do andaime. Isso significa que a soma das tensões \(T_1\) e \(T_2\) permanece a mesma, porque o peso total não mudou, apenas foi redistribuído.

Portanto, a resposta correta é:

(B) permanece a mesma – a diminuição da tensão no cabo 1 corresponde a igual aumento na tensão no cabo 2

UFRGS 2013/05

Para resolver essa questão, precisamos calcular a razão entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em Marte \( (T_M) \) e na Terra \( (T_T) \). Utilizaremos as relações entre as massas e os raios dos planetas, além da aceleração da gravidade.

1. Dados fornecidos:

  • Massa da Terra \( (M_T) \):
    massa da Terra/massa de Marte ≈ 10
  • Raio médio da Terra \( (R_T) \):
    raio médio da Terra/raio médio de Marte ≈ 2

 

2. Cálculo da gravidade:

A aceleração da gravidade na superfície de um planeta é dada pela fórmula:

\( g = \frac{G \cdot M}{R^2} \)

onde \( G \) é a constante gravitacional, \( M \) é a massa do planeta e \( R \) é o raio do planeta.

Para a Terra \( (g_T) \):

\( g_T = \frac{G \cdot M_T}{R_T^2} \)

Para Marte \( (g_M) \):

\( g_M = \frac{G \cdot M_M}{R_M^2} \)

3. Relação entre as gravidades:

Utilizando as razões fornecidas:

\( \frac{M_T}{M_M} \approx 10 \) \( \frac{R_T}{R_M} \approx 2 \)

 

Substituindo na fórmula da gravidade:

\( \frac{g_T}{g_M} = \frac{\frac{G \cdot M_T}{R_T^2}}{\frac{G \cdot M_M}{R_M^2}} \)

\( \frac{g_T}{g_M} = \frac{M_T \cdot R_M^2}{M_M \cdot R_T^2} \)

\( \frac{g_T}{g_M} = \frac{10 \cdot R_M^2}{R_M^2 \cdot 4} \)

\( \frac{g_T}{g_M} = \frac{10}{4} = 2,5 \)

 

Portanto, a aceleração da gravidade na Terra é 2,5 vezes maior que em Marte.

4. Razão entre as tensões:

A tensão nos cabos é diretamente proporcional à aceleração da gravidade, pois \( T = m \cdot g \). Assim, a razão entre as tensões é:

\( \frac{T_M}{T_T} = \frac{g_M}{g_T} = \frac{1}{2,5} = 0,4 \)

 

Portanto, a razão correta entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em Marte e na Terra é, aproximadamente,

(C) 0,4

UFRGS 2013/06

Para determinar a situação em que a força normal exercida pela superfície é igual ao peso do bloco, devemos analisar cada caso:

Situação X:

O estudante está empurrando o bloco em um ângulo \( \alpha \) para baixo. A força normal \( (N) \) é maior que o peso do bloco, pois a componente vertical da força \( (F \cdot \sin(\alpha) )\) está adicionando-se ao peso do bloco \( (Mg) \).

Portanto, \( N = Mg + F \cdot \sin(\alpha) \).

Situação Y:

O estudante está puxando o bloco em um ângulo \( \alpha \) para cima. A força normal \( (N) \) é menor que o peso do bloco, pois a componente vertical da força \( (F \cdot \sin(\alpha) )\) está subtraindo-se ao peso do bloco \( (Mg)\).

Portanto, \( N = Mg - F \cdot \sin(\alpha) \).

Situação Z:

O estudante está empurrando o bloco com uma força paralela ao solo. A força normal \( (N) \) é igual ao peso do bloco, pois não há componente vertical da força \( (F) \).

Portanto, \( N = Mg \).

Portanto, a força normal exercida pela superfície é, em módulo, igual ao peso do bloco apenas na situação Z.

Resposta da Questão:

(C) apenas na situação Z.

UFRGS 2013/07

Para determinar o trabalho realizado pelo estudante para mover o bloco nas diferentes situações, devemos usar a fórmula do trabalho realizado por uma força:

\( W = F \cdot d \cdot \cos(\theta) \)

Situação X:

O estudante está empurrando o bloco em um ângulo \( \alpha \) para baixo. A componente horizontal da força é \( F \cdot \cos(\alpha) \).

Portanto, o trabalho realizado é \( W_X = F \cdot d \cdot \cos(\alpha) \).

Situação Y:

O estudante está puxando o bloco em um ângulo \( \alpha \) para cima. A componente horizontal da força é \( F \cdot \cos(\alpha) \).

Portanto, o trabalho realizado é \( W_Y = F \cdot d \cdot \cos(\alpha) \).

Situação Z:

O estudante está empurrando o bloco com uma força paralela ao solo. A força aplicada é \( F \), pois \( \cos(0) = 1 \).

Portanto, o trabalho realizado é \( W_Z = F \cdot d \).

Como \( \cos(\alpha) < 1 \), temos:

\( W_X = W_Y < W_Z \)

Resposta da Questão:

(B) \( W_X = W_Y < W_Z \)

UFRGS 2014/03

Para determinar a ordem crescente de probabilidade de rompimento das cordas nas diferentes situações (1), (2) e (3), precisamos analisar a componente vertical da tensão \( (T_y) \) nas cordas em cada caso. Como os ângulos fornecidos são em relação à horizontal, vamos usar esses ângulos diretamente.

A componente vertical da tensão é responsável por equilibrar o peso do bloco \( (mg) \).

A fórmula para calcular a componente vertical da tensão \(( T_y )\) é:

\( T_y = T \cdot \sin(\theta) \)

onde:

  • \( T \) é a tensão na corda
  • \( \theta \) é o ângulo que a corda faz com a horizontal

 

Para que o bloco esteja em equilíbrio, a soma das componentes verticais das tensões deve ser igual ao peso do bloco. Assim, temos:

\( 2T_y = mg \)

\( 2T \cdot \sin(\theta) = mg \)

\( T = \frac{mg}{2 \sin(\theta)} \)

 

Situação (1):

Ângulo \( \theta = 30^\circ \)

\( T_1 = \frac{mg}{2 \sin(30^\circ)} \)

\( T_1 = \frac{mg}{2 \cdot \frac{1}{2}} \)

\( T_1 = mg \)

 

Situação (2):

Ângulo \( \theta = 60^\circ \)

\( T_2 = \frac{mg}{2 \sin(60^\circ)} \)

\( T_2 = \frac{mg}{2 \cdot \frac{\sqrt{3}}{2}} \)

\( T_2 = \frac{mg}{\sqrt{3}} \)

 

Situação (3):

Ângulo \( \theta = 90^\circ \)

Para \( \theta = 90^\circ \), o \( \sin(90^\circ) \) é 1, então a fórmula se simplifica para:

\( T_3 = \frac{mg}{2 \cdot 1} = \frac{mg}{2} \)

 

Ordem crescente de probabilidade de rompimento:

A análise nos mostra que a tensão é menor para ângulos maiores em relação à horizontal. Portanto, a probabilidade de rompimento das cordas é maior para ângulos menores.

Portanto, a ordem crescente de probabilidade de rompimento das cordas é:

(A) \( (3), (2), (1) \)

UFRGS 2015/06

Situação I:

  • A força \( F \) está empurrando os dois blocos juntos.
  • A força resultante \( F \) é a mesma para ambos os blocos.
  • Como a massa do bloco 2 é três vezes a massa do bloco 1 \( (m_2 = 3m_1) \), a força entre os blocos será proporcional à massa do bloco sendo empurrado.

 

Para encontrar a força entre os blocos:

\( a = \frac{F}{m_1 + m_2} \)

\( a = \frac{F}{m_1 + 3m_1} \)

\( a = \frac{F}{4m_1} \)

A força entre os blocos é a força necessária para acelerar o bloco 2:

\( F_{I} = m_2 \cdot a \)

\( F_{I} = 3m_1 \cdot \frac{F}{4m_1} \)

\( F_{I} = \frac{3F}{4} \)

Situação II:

  • O bloco 1 empurra o bloco 2.
  • A força \( F \) é aplicada ao bloco 1, que transfere parte da força ao bloco 2.
  • A força entre os blocos será a força necessária para acelerar o bloco 1.

 

Para encontrar a força entre os blocos:

\( a = \frac{F}{m_1 + m_2} \)

\( a = \frac{F}{m_1 + 3m_1} \)

\( a = \frac{F}{4m_1} \)

A força entre os blocos é a força necessária para acelerar o bloco 1:

\( F_{II} = m_1 \cdot a \)

\( F_{II} = m_1 \cdot \frac{F}{4m_1} \)

\( F_{II} = \frac{F}{4} \)

Portanto, a força que atua entre os blocos nas situações I e II é, respectivamente:

(D) \( \frac{3F}{4} \) e \( \frac{F}{4} \)

UFRGS 2016/02

Para resolver essa questão, devemos considerar a decomposição das forças atuando no bloco em um plano inclinado sem atrito.

Força Peso \(( P )\):

A força peso do bloco é igual a \( P = mg \).

Decomposição da Força Peso:

Componente perpendicular ao plano inclinado \(( P_{\perp} )\):

\( P_{\perp} = P \cos(\alpha) = mg \cos(\alpha) \)

Componente paralela ao plano inclinado \(( P_{\parallel} )\):

\( P_{\parallel} = P \sin(\alpha) = mg \sin(\alpha) \)

Força Normal \(( N )\):

A força normal é a componente da força perpendicular ao plano inclinado que equilibra o peso. Como não há atrito, a força normal é igual à componente perpendicular da força peso:

\( N = P_{\perp} = mg \cos(\alpha) \)

Portanto, os módulos da força peso do bloco e da força normal sobre o bloco valem, respectivamente:

(C) \( mg \) e \( mg \cos(\alpha) \).

UFRGS 2016/03

Para determinar a força resultante sobre o bloco, consideramos a componente da força peso que atua ao longo do plano inclinado.

Força Resultante \(( F_R )\):

A força resultante é a componente da força peso que atua paralelamente ao plano inclinado:

\( F_R = P_{\parallel} = mg \sin(\alpha) \)

Portanto, o módulo da força resultante sobre o bloco é:

(B) \( mg \sin(\alpha) \).

UFRGS 2018/03

Resolução da Questão 03:

Força Resultante sobre a Corda:

Força aplicada pela equipe A: 780 N (para a esquerda)

Força aplicada pela equipe B: 720 N (para a direita)

Força resultante:

\( F_{\text{resultante}} = F_A - F_B \)

\( F_{\text{resultante}} = 780 \, \text{N} - 720 \, \text{N} \)

\( F_{\text{resultante}} = 60 \, \text{N} \)

Portanto, a força resultante sobre a corda tem módulo 60 N e aponta para a esquerda (direção da força maior).

Aceleração das Equipes Após o Rompimento da Corda:

Massa de cada equipe: 300 kg

Aceleração da equipe A (para a esquerda):

\( a_A = \frac{F_A}{m} \)

\( a_A = \frac{780 \, \text{N}}{300 \, \text{kg}} \)

\( a_A = 2,6 \, \text{m/s}^2 \)

Aceleração da equipe B (para a direita):

\( a_B = \frac{F_B}{m} \)

\( a_B = \frac{720 \, \text{N}}{300 \, \text{kg}} \)

\( a_B = 2,4 \, \text{m/s}^2 \)

Portanto, a aceleração da equipe A é \( 2,6 \, \text{m/s}^2 \) e a aceleração da equipe B é \( 2,4 \, \text{m/s}^2 \).

(B) esquerda - \( 2,6 \, \text{m/s}^2 \) e \( 2,4 \, \text{m/s}^2 \)

UFRGS 2018/10

Para resolver essa questão, vamos calcular o volume e a densidade do corpo usando os dados fornecidos.

1. Cálculo do empuxo:

O empuxo é a diferença entre a leitura do dinamômetro no ar e na água:

\(E = 16 \, \text{N} - 14 \, \text{N} = 2 \, \text{N}\)

2. Cálculo do volume do corpo:

O empuxo também pode ser calculado pela fórmula:

\(E = \rho_{\text{água}} \cdot V \cdot g \)

Isolando o volume \( V \):

\(V = \frac{E}{\rho_{\text{água}} \cdot g} \)

\(V = \frac{2 \, \text{N}}{1,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3 \cdot 10 \, \text{m/s}^2} \)

\(V = 2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3 \)

3. Cálculo da densidade do corpo:

O peso do corpo é dado por:

\( P = \rho_{\text{corpo}} \cdot V \cdot g \)

Isolando a densidade \( \rho_{\text{corpo}} \):

\( \rho_{\text{corpo}} = \frac{P}{V \cdot g} \)

\(= \frac{16 \, \text{N}}{2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3 \cdot 10 \, \text{m/s}^2} \)

\(= 8,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3 \)

Portanto, o volume e a densidade do corpo são:

(B) \( 2,0 \times 10^{-4} \, \text{m}^3 \text{ e } 8,0 \times 10^3 \, \text{kg/m}^3 \)

UFRGS 2019/02

Para resolver a questão, vamos calcular as componentes horizontais das forças aplicadas em cada bloco e, em seguida, determinar as acelerações.

Para o bloco A:

A força \( F_A \) é horizontal, então a aceleração \( a_A \) é dada por:

\( a_A = \frac{F_A}{m} \)

\( a_A = \frac{20 \, \text{N}}{m} \)

Para o bloco B:

A força \( F_B \) tem uma componente horizontal \( F_{B_x} \) e uma componente vertical \( F_{B_y} \). Como a superfície é sem atrito, apenas a componente horizontal \( F_{B_x} \) contribui para a aceleração horizontal.

\( F_{B_x} = F_B \cdot \cos \theta \)

\( F_{B_x} = 50 \, \text{N} \cdot 0,8 \)

\( F_{B_x} = 40 \, \text{N} \)

\( a_B = \frac{F_{B_x}}{m} \)

\( a_B = \frac{40 \, \text{N}}{m} \)

A razão entre as acelerações \( a_B \) e \( a_A \) é:

\( \frac{a_B}{a_A} = \frac{\frac{40 \, \text{N}}{m}}{\frac{20 \, \text{N}}{m}} \)

\( \frac{a_B}{a_A} = \frac{40}{20} \)

\( \frac{a_B}{a_A} = 2 \)

(C) 2.

UFRGS 2019/04

Para resolver a questão, precisamos entender a relação entre os torques e as forças envolvidas no sistema de coroas dentadas.

O torque \( \tau \) é dado por:

\( \tau = F \cdot r \)

Para a coroa dianteira de raio \( R_0 \), o torque aplicado pelos pedais é:

\( \tau_0 = F_P \cdot R_P \)

Esse torque é transmitido pela correia para a coroa traseira de raio \( R_E \). Como a correia não tem massa e não há atrito, o torque transmitido é o mesmo:

\( \tau_E = \tau_0 \)

Portanto:

\( \tau_E = F_P \cdot R_P \)

O torque na coroa traseira é também dado por:

\( \tau_E = F_T \cdot R_E \)

Igualando os torques:

\( F_T \cdot R_E = F_P \cdot R_P \)

Resolvendo para \( F_T \):

\( F_T = \frac{F_P \cdot R_P}{R_E} \)

Agora, considerando a coroa traseira de raio \( R_D \), o torque transmitido à roda traseira é:

\( \tau_D = F_T \cdot R_D \)

Substituindo \( F_T \):

\( \tau_D = \left( \frac{F_P \cdot R_P}{R_E} \right) \cdot R_D \)

Portanto, o módulo do torque transmitido à roda traseira é:

\( \tau_D = \frac{R_P \cdot F_P \cdot R_D}{R_E} \)

A alternativa correta é:

(A) \( R_E \frac{R_P F_P}{R_D} \)

UFRGS 2020/10

Para resolver a questão, vamos considerar o equilíbrio de momentos em torno do eixo de rotação no cotovelo.

O momento gerado pelo peso \( P \) é:

\( M_P = P \times 36 \, cm \)

\( M_P = 50 \, N \times 0.36 \, m \)

\( M_P = 18 \, N \cdot m \)

O momento gerado pelo peso do antebraço \( P_a \) é:

\( M_{P_a} = P_a \times 16 \, cm \)

\( M_{P_a} = 20 \, N \times 0.16 \, m \)

\( M_{P_a} = 3.2 \, N \cdot m \)

O momento gerado pela força do bíceps \( \textbf{F}_\textbf{B} \) é:

\( M_{F_B} =\textbf{F}_\textbf{B} \times 4 \, cm \)

\( M_{F_B} = \textbf{F}_\textbf{B} \times 0.04 \, m \)

Para o equilíbrio de momentos:

\( M_P + M_{P_a} = M_{F_B} \)

\( 18 \, N \cdot m + 3.2 \, N \cdot m = \textbf{F}_\textbf{B} \times 0.04 \, m \)

\( 21.2 \, N \cdot m = \textbf{F}_\textbf{B} \times 0.04 \, m \)

Resolvendo para \( \textbf{F}_\textbf{B} \):

\( \textbf{F}_\textbf{B} = \frac{21.2 \, N \cdot m}{0.04 \, m} = 530 \, N \)

Portanto, a resposta correta é a alternativa

(E) 530 N.

UFRGS 2022/17

Para resolver a questão, vamos analisar cada uma das afirmações:

Afirmação I:
Todas as forças que agem sobre os blocos A, B e C dissipam energia do sistema.

Esta afirmação está incorreta. Em um plano horizontal liso (sem atrito), não há forças dissipativas, como a força de atrito. Portanto, as forças que agem sobre os blocos não dissipam energia do sistema.

Afirmação II:
Os módulos das forças de contato entre os blocos A e B, B e C, são \( F_{AB} = 9 \, \text{N} \) e \( F_{CB} = 3 \, \text{N} \).

Vamos calcular as forças de contato.

Primeiro, vamos calcular a aceleração do sistema:

\( F = (m_A + m_B + m_C) \cdot a \)

\( 18 \, \text{N} = (3 \, \text{kg} + 2 \, \text{kg} + 1 \, \text{kg}) \cdot a \)

\( 18 \, \text{N} = 6 \, \text{kg} \cdot a \)

\( a = \frac{18 \, \text{N}}{6 \ \text{kg}} = 3 \, \text{m/s}^2 \)

Agora, vamos calcular a força de contato entre os blocos A e B \(( F_{AB} )\):

\( F_{AB} = m_B \cdot a + m_C \cdot a \)

\( F_{AB} = 2 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 + 1 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 \)

\( F_{AB} = 6 \, \text{N} + 3 \, \text{N} = 9 \, \text{N} \)

E a força de contato entre os blocos B e C \(( F_{BC} )\):

\( F_{BC} = m_C \cdot a \)

\( F_{BC} = 1 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 = 3 \, \text{N} \)

Portanto, a afirmação II está correta.

Afirmação III:
Os módulos das forças resultantes sobre cada um dos blocos A, B e C são, respectivamente, \( F_A = 9 \, \text{N} \), \( F_B = 6 \, \text{N} \) e \( F_C = 3 \, \text{N} \).

Vamos calcular as forças resultantes.

Para o bloco A:

\( F_A = m_A \cdot a = 3 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 = 9 \, \text{N} \)

Para o bloco B:

\( F_B = m_B \cdot a = 2 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 = 6 \, \text{N} \)

Para o bloco C:

\( F_C = m_C \cdot a = 1 \, \text{kg} \cdot 3 \, \text{m/s}^2 = 3 \, \text{N} \)

Portanto, a afirmação III está correta.

Conclusão:
As afirmações II e III estão corretas.

(D) Apenas II e III.

UFRGS 2023/18

Para resolver esta questão, precisamos calcular a aceleração do sistema e, em seguida, determinar a força de tração na corda.

Passo 1: Cálculo da aceleração do sistema

O bloco de 4 kg está suspenso e sofre a aceleração \( g = 10 \, \text{m/s}^2 \). Vamos considerar a força de tração \( T \) e a aceleração \( a \) do sistema.

Para o bloco de 4 kg (em queda):

\( m_2 \cdot g - T = m_2 \cdot a \)

Para o bloco de 6 kg (em movimento horizontal):

\( T = m_1 \cdot a \)

Podemos somar as equações para encontrar a aceleração \( a \):

\( m_2 \cdot g - T + T = m_2 \cdot a + m_1 \cdot a \)

\( m_2 \cdot g = (m_1 + m_2) \cdot a \)

Substituindo os valores conhecidos:

\( 4 \, \text{kg} \cdot 10 \, \text{m/s}^2 = (6 \, \text{kg} + 4 \, \text{kg}) \cdot a \)

\( 40 \, \text{N} = 10 \, \text{kg} \cdot a \)

\( a = \frac{40 \, \text{N}}{10 \, \text{kg}} = 4 \, \text{m/s}^2 \)

Passo 2: Cálculo da força de tração \( T \)

Usando a aceleração \( a \) encontrada e aplicando na equação do bloco de 6 kg:

\( T = m_1 \cdot a \)

\( T = 6 \, \text{kg} \cdot 4 \, \text{m/s}^2 = 24 \, \text{N} \)

Portanto, a força de tração na corda é de

(A) 24 N.

(Prefira o termo TENSÃO ao invés de TRAÇÃO.)

UFRGS 2024/17

Para resolver a questão, vamos considerar as forças atuando em ambos os corpos e aplicar a segunda lei de Newton.

Considere as forças \( T \) (tração) e \( g \) (gravidade).

Para o corpo de massa \( M \):

\( M \cdot g - T = M \cdot a \)

Para o corpo de massa \( m \):

\( T - m \cdot g = m \cdot a \)

Somando as duas equações para eliminar \( T \):

\( M \cdot g - m \cdot g = M \cdot a + m \cdot a \)

\( (M - m) \cdot g = (M + m) \cdot a \)

Resolvendo para \( a \):

\( a = \frac{(M - m) \cdot g}{(M + m)} \)

Portanto, o módulo da aceleração de qualquer um dos dois corpos é dado por

(A) \( \frac{(M - m) \cdot g}{(M + m)} \).

UFRGS 2025/17

Para resolver a questão, vamos analisar o comportamento da balança nos diferentes intervalos de tempo.

Durante o intervalo de tempo \( 0 \leq t \leq t_1 \), o elevador está acelerando para cima com uma aceleração \( a \lt g \). A leitura da balança \( F_1 \) será:

\( F_1 = P + m \cdot a \)

Como \( a \lt g \), \( F_1 \) será maior que \( P \).

Durante o intervalo de tempo \( t_1 \lt t \lt t_2 \), o elevador está em movimento uniforme. A leitura da balança \( F_2 \) será igual ao peso do estudante:

\( F_2 = P \)

Durante o intervalo de tempo \( t_2 \leq t \leq t_3 \), o elevador está desacelerando (freando) com uma aceleração \( a \). A leitura da balança \( F_3 \) será:

\( F_3 = P - m \cdot a \)

Como \( a \lt g \), \( F_3 \) será menor que \( P \).

Portanto, os valores de \( F_1 \), \( F_2 \) e \( F_3 \) são, respectivamente, maior que \( P \), igual a \( P \) e menor que \( P \).

A alternativa correta é:

Gráfico B